Desaceleração Chinesa, e o impacto Global
- Álvaro de Oliveira
- 22 de jun. de 2016
- 2 min de leitura

A China já há algum tempo é um dos grandes impulsionadores da economia global, sendo um dos principais responsáveis por impulsionar o crescimento de vários países emergentes. Mas desde 2014 a economia chinesa vem sofrendo uma desaceleração econômica que parece ter atingido seu auge em 2016. O Abrandamento da economia da China é preocupante para diversos países por restringir a sua expansão econômica, fator esse que preocupa diretamente o FED ( Sistema de Reserva Federal) que sente que com a desaceleração econômica chinesa o mercado norte-americano pode vir sofrer as consequências.
Mas a grande questão a ser levantada é como a desaceleração pode afetar o mundo?
Hoje a China é a segunda maior potência econômica do mundo e grande parte do seu crescimento econômico se deve as altas taxas de exportações do país, mas além de exportar muito eles também importam bastante.
O gigante da economia é hoje o segundo maior importador de produtos e serviços, somente atrás dos EUA e também é o primeiro em importar da Tailândia e segundo em países Indonésia, Brasil e Japão. Sendo que no Brasil não fica muito longe da primeira posição.
Além de ser o terceiro maior mercado da União Europeia e o Quarto no Reino Unido e no Estados Unidos. Além de ser um grande consumidor de petróleo e de outras commodities, há até uma suspeita que a realidade da econômica do gigante asiático seja bem pior que a divulgada, pois alguns analistas apontam que a queda livre no preço do petróleo está diretamente ligada com o desaceleramento chinês (outros fatores também influenciaram).
Para alguns analistas a desaceleração chinesa não será abrupta como muitos dizem, será uma "pouso mais suave" do crescimento econômico, o que é completamente previsível, pois a taxa de crescimento da China estava batendo nas casas dos 10% por ano (até 2010), mas desde 2014 esse crescimento estabilizou batendo na casa de 6,5%.
Desde a crise financeira de 2008, as dividas do país vem aumentando deliberadamente. A maior preocupação das demais nações é que essa instabilidade econômica possa se espalhar pelo mundo.
No caso do Brasil como um dos grandes exportadores de commodities para a China essa desaceleração resultaria num "apetite" menor dos asiáticos e traria um impacto muito negativo para a economia brasileira.
Há muitas incertezas sobre os dados divulgados em relação ao PIB chinês, alguns analistas apostam que a economia não está na verdade estável, muito pelo contrário está começando a sofrer as primeiras quedas.
Provavelmente essa desaceleração chinesa será um fator que afetará a economia global durante muitos anos e a importância deste assunto é tão grande que foi um dos principais abordados no encontro do FMI e do G20 em 2015. Esse ano em 2016 o encontro anual do G20 deverá manter esse assunto como um dos mais importantes ainda mais que agora é a China quem preside o conselho.
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