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China tira o "corpo" fora como salvadora da economia mundial.

  • Foto do escritor: Álvaro de Oliveira
    Álvaro de Oliveira
  • 26 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura

As preocupações devido ao Brexit continuam atormentando os principais líderes políticos e CEOS ao redor do mundo inteiro. E a grande ameaça de uma possível crise que pode atrasar o crescimento do planeta inteiro, anda tirando o sono de muita gente.


Na reunião do G20 que aconteceu nessa semana, uma das questão que não estavam agendadas para ser abordada na reunião, mas acabou se tornando inevitável não citar, foi o Brexit. As incertezas são grandes e a desestabilização da economia já parece certa e com isso a grande esperança global era de que a China pudesse ser a grande propulsora da economia global durante essa possível crise, no entanto, é um fato que a economia chinesa está sofrendo uma brusca desaceleração nos últimos anos e isso se tornou um problema ainda maior. O primeiro ministro chinês deu a declaração dizendo "Para nós é impossível carregar o peso do mundo sobre nossos ombros". Li Keqiang advertiu que o mundo não pode apoiar somente nas tentativas de Pequim de se reerguer, mesmo sendo a segunda maior economia do Planeta e continuar sendo um dos motores do crescimento mundial.


O ministro das finanças francês Michel Sapin disse que seria "economicamente prejudicial" prolongar as incertezas vinculadas ao Brexit, que não se pode deixar "crescer de maneira inoportuna e irracional" os riscos da saída do Reino Unido.


O FMI prevê um doloroso pós Brexit, motivo pelo qual reduziu na ultima Terça, as previsões de crescimento mundial, sendo 3,1% em 2016 e 3,4 em 2017.


De modo geral os representantes das finanças reunidos no G20, na capital de Sichuan, vão abordar uma recuperação econômica mundial caótica e desigual.


"Os países com margem orçamentária, utilizam disso, para impulsionar os investimentos, embora para outros países isso represente um problema". Disse Sapin se referindo a ortodoxia monetária alemã. "O poder monetário não pode tudo", continuou ele.


Enquanto Pequim busca reequilibrar sua economia estimulando o consumo interno, a inovação e os serviços, por causa das turbulências vividas pelas empresas já obsoletas e endividas com excesso de capacidade.


"O uso continuo de crédito para impulsionar a atividade econômica, aumenta o risco de um ajuste desordenado". Disse os representantes do FMI, se referindo a economia chinesa.


A situação é ainda mais crítica quando se observa que a dívida Chinesa representa 250% do seu PIB.


Uma reunião do G20 ocorrida em fevereiro na cidade de Xangai, já havia sido marcada pelas preocupações sobre a desaceleração econômica chinesa e pela rápida desvalorização do Yuan (moeda chinesa), vista como uma estratégia para impulsionar as exportações do país.


Desde então a China busca tranquilizar seus sócios, reforçando as medidas de reativação, que tem como a estabilização de seu crescimento no segundo trimestre e moderando suas intervenções no mercado de divisas.


"Considerando as flutuações resultantes do Brexit, a China intensificará as reformas de seu sistema cambial". Afirmou Li Keqiang.


Pequim se mantém atualmente numa série de desencontros comerciais com a União Europeia, que o acusa de restringir suas exportações de matérias-primas.


 
 
 

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